domingo, 11 de julho de 2010

TRÂNSITO GASTA R$ 390 POR MINUTO!

País gasta R$ 390 com vítimas de trânsito por minuto
Lei Seca completa 2 anos com alta de custos com internações de acidentados
Fernanda Aranda, iG São Paulo 18/06/2010 19:23
• Alegislação que prometeu endurecer as penas contra motoristas que misturam álcool e direção completa dois anos com pouca interferência na redução de gastos de saúde para tratar as vítimas de acidentes automobilísticos.
No primeiro ano da lei seca, o impacto foi positivo e as mortes caíram 6,2%, conforme divulgou o Ministério da Saúde. Entretanto, números levantados com informações mais atualizadas mostram que, no segundo ano de vida da lei, a quantidade de mortos e feridos voltou a subir, em patamares superiores aos registrados antes da lei.
Chamada de DataSus, a plataforma usada pela reportagem computa também os feridos em acidentes de trânsito. Foram feitos três levantamentos distintos, usando como corte o mês junho de 2008 (data da aprovação da lei seca) e abril de 2010, último mês disponível no DataSUS. Apesar de estarem disponíveis para consulta na internet, estes dados mais recentes ainda não foram analisados pelo Ministério da Saúde, informou a assessoria de imprensa do órgão.
As informações preliminares mostram que entre junho de 2009 e abril de 2010 – período de plena vigência da lei seca – foram consumidos dos cofres públicos R$ 153 milhões apenas para custear internações hospitalares de acidentados no tráfego brasileiro, uma média de R$ 390 por minuto (contra R$ 245 no primeiro ano da lei). No período, foram atendidas 122.068 vítimas de colisões, capotamentos e atropelamentos, quantidade 24,5% maior do que a registrada no mesmo intervalo de meses anterior. A lei seca entrou em vigor no dia 20 de junho de 2008.
Início
Logo que foi aprovada a medida projetou um alívio na demanda de pacientes que diariamente chegavam às unidades de saúde, pedindo socorro por causa de membros quebrados, colunas lesionadas e escoriações na pele, decorrentes das batidas. “O álcool é o principal vilão do acidente de trânsito. Quando a bebida faz parte do contexto, o potencial de alcance da batida é maior, são mais pessoas machucadas”, afirma o coordenador do pronto-socorro de urgência de Curitiba e da diretoria de campanhas de educação da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, Marcelo Abagge. “Por isso, tivemos a impressão de que uma legislação como essa teria um impacto importante na redução de pessoas que dão entrada nos hospitais. Em Curitiba, cidade em que atuo, lamento dizer que o impacto foi nulo.”
Os dados mostram que o médico Abagge tem respaldo para sua decepção. De fato, no primeiro ano após a lei seca houve redução de 9,8% (informações do DataSus) entre os que acabaram mortos nas unidades de saúde por causa dos acidentes no tráfego (4.296 vítimas fatais de trânsito atendidas entre junho de 2007 e abril de 2008 e 3.912 pacientes entre junho de 2008 e abril de 2009). Mas no ano seguinte as estatísticas mostram fenômeno inverso, alta de 12,4% vítimas da violência no trânsito.
Trânsito que paralisa
A influência do álcool nos acidentes de trânsito já foi medida por várias pesquisas científicas. A Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet) trabalha com a estimativa de que três em cada dez traumas registrados têm a presença de um dos envolvidos alcoolizados. Um trabalho realizado por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) analisou a dosagem alcoólica de motoristas e motociclistas que haviam morrido no trânsito. Os testes foram feitos no Instituto Médico Legal (IML) e constataram que 45% dos condutores haviam bebido no dia do acidente.
Os que sobrevivem às colisões também convivem com sérias sequelas. Muitos perdem a mobilidade e com ela a independência. A gravidade dos ferimentos é resultante da interferência que a bebida provoca nos reflexos. Por estes motivos, os tratamentos são longos e custam caro ao Sistema Único de Saúde (SUS) e unidades preparadas para reabilitação.
Associação de Assistência à Criança e ao Adolescente (AACD), referência nacional no atendimento de pacientes com deficiência física, é duplo exemplo para sugerir o potencial de uma lei seca bem aplicada: os acidentes de trânsito continuam no topo do ranking de causas das lesões medulares dos pacientes atendidos, a razão de paralisias e tetraplegias. Além disso, a fila de espera de pessoas que precisam dos cuidados dos profissionais da entidade não cessa (o número, há dois anos, já chegou em 30 mil pacientes).
Segundo Marcelo Ares, gerente de reabilitação da AACD, no ano passado, dos 238 pacientes em tratamento por lesão medular, 70% perderam os movimentos do corpo por causas externas. Deste total, quatro em cada dez se machucaram no trânsito e as motos lideraram as ocorrências: 61% dos machucados estavam nas motocicletas.
Para Ares, o perfil de atendimento de cada local varia de acordo com as características de cada país. “Sabemos que na Índia, por exemplo, as quedas de árvores estão entre as principais causas de lesão medular e na Austrália os acidentes acontecem mais na prática de esportes. No Brasil, até três anos atrás, eram os ferimentos provocados por arma de fogo. Desde então, o trânsito ficou fixo como primeira causa.
Potencial perdido
O trânsito que paralisa tem impacto direto na qualidade de vida das pessoas, além de servir como uma importante barreira na ampliação de serviços de saúde de qualidade, No ano passado, quando a redução de acidentes pós lei seca foi significativa em quase todo País, o Estado de São Paulo foi apenas um que reuniu exemplos concretos do potencial positivo da restrição do álcool e direção.
Segundo o governo local, foram economizados R$ 17 milhões com a redução de pacientes traumatizados no trânsito, verba que na época foi utilizada para equipar uma nova unidade de reabilitação de acidentados, a rede Lucy Montoro. Quase um ano depois, a unidade tornou-se referência justamente para vítimas machucadas nas ruas, avenidas e estradas.
Otimismo
O ortopedista do Rio de Janeiro e da direção da Sociedade Brasileira de Ortopedia, Sérgio Franco, é um dos assíduos defensores da legislação restritiva do álcool no trânsito, realiza várias pesquisas na área, e traz um sopro de esperança para melhorar o impacto da lei seca nas pistas brasileiras.
De acordo com ele, a efetividade da legislação varia de acordo com a fiscalização. “Funciona mais onde há mais rigor nas blitze”, diz. “De qualquer forma, a minha avaliação é que a medida restritiva já provocou mudança de comportamento, em especial na população mais jovem”, diz ele ao se referir ao levantamento feito pelo pesquisador com universitários do Rio e São Paulo.
Antes da lei, 37% dos entrevistados afirmaram não pegar carona com amigos que tinham bebido, índice que subiu para 80% após a legislação. Da mesma forma, 37% afirmavam não beber e dirigir, porcentagem que cresceu para 50%. “Toda mudança de postura é lenta, gradual e exige esforço. Essa é minha expectativa com a lei.”

quarta-feira, 30 de junho de 2010

SUS DEVE SER INDENIZADO POR INDUSTRIA DE TABACO

por Saúde Business Web
28/06/2010

Objetivo é obter o ressarcimento pelos gastos do sistema público de saúde com o tratamento de doenças decorrentes do fumo

O governo espera a aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) pelo Congresso para ingressar com novas ações na Justiça contra a indústria do tabaco. A expectativa é que a cobrança atinja bilhões de reais. Nos Estados Unidos, a indústria de cigarros pagou, nos anos 90, US$ 246 bilhões ao governo como indenização pelos gastos com o tratamento de pessoas que tiveram problemas por causa do uso do tabaco. No Brasil, o objetivo segue a mesma linha após a aprovação, que deverá ocorrer nesta semana.
A LDO traz uma orientação programática para o governo conforme descrito no parágrafo 6º do artigo 50 do projeto: "A União tomará medidas judiciais cabíveis necessárias ao ressarcimento das despesas do SUS com o tratamento de usuários de fumo e tabaco".
Procurada, a Souza Cruz informou por meio de uma nota que a iniciativa inserida na Lei de Diretrizes Orçamentárias da União (LDO) é inconstitucional. "De acordo com disposição expressa da Constituição Federal, o Sistema Único de Saúde brasileiro é custeado por meio da arrecadação de tributos, cabendo ao Poder Executivo a gestão desses recursos na execução de políticas públicas de saúde. Além disso, a referida iniciativa também viola os limitadores constitucionais acerca do que pode ser contemplado neste tipo de lei e fere o princípio da separação de poderes".
De acordo com a companhia, somente em 2009, a Souza Cruz recolheu aos cofres públicos mais de R$ 6,3 bilhões em tributos, totalizando aproximadamente R$ 26 bilhões de tributos recolhidos sobre a venda somente nos últimos cinco anos. "Importante ainda ressaltar que os riscos associados ao consumo de cigarros são amplamente conhecidos pela população em geral, pela comunidade médica e pelo próprio Estado que, ciente de se tratar de um produto de risco inerente, autoriza a sua fabricação e comercialização, mediante severas restrições regulatórias, ampla fiscalização e carga tributária - historicamente - elevada", finaliza.
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segunda-feira, 28 de junho de 2010

CONSELHO NACIONAL DE JUSTICA EMITE RECOMENDAÇÃO SOBRE A JUDICIALIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS

O Conselho Nacional de Justica, emitiu a recomendação 31/2010 através da qual emitiu recomendações sobre as demandas judiciais relacionadas a medicamentos de alto custo requeridas junto ao poder judiciario, abaixo o texto na integra:

Recomendação nº 31
Recomenda aos Tribunais a adoção de medidas visando a melhor subsidiar os magistrados e demais operadores do direito, para assegurar maior eficiência na solução das demandas judiciais envolvendo a assistência à saúde.(Publicado no DJ-e nº 61/2010, em 07/04/2010, p. 4-6) -

RECOMENDAÇÃO Nº 31, DE 30 DE MARÇO DE 2010
Recomenda aos Tribunais a adoção de medidas visando a melhor subsidiar os magistrados e demais operadores do direito, para assegurar maior eficiência na solução das demandas judiciais envolvendo a assistência à saúde.
O PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA - CNJ, no uso de suas atribuições, e,
CONSIDERANDO o grande número de demandas envolvendo a assistência à saúde em tramitação no Poder Judiciário brasileiro e o representativo dispêndio de recursos públicos decorrente desses processos judiciais;
CONSIDERANDO a relevância dessa matéria para a garantia de uma vida digna à população brasileira;
CONSIDERANDO que ficou constatada na Audiência Pública nº 4, realizada pelo Supremo Tribunal Federal para discutir as questões relativas às demandas judiciais que objetivam o fornecimento de prestações de saúde, a carência de informações clínicas prestadas aos magistrados a respeito dos problemas de saúde enfrentados pelos autores dessas demandas;
CONSIDERANDO que os medicamentos e tratamentos utilizados no Brasil dependem de prévia aprovação pela ANVISA, na forma do art. 12 da Lei 6.360/76 c/c a Lei 9.782/99, as quais objetivam garantir a saúde dos usuários contra práticas com resultados ainda não comprovados ou mesmo contra aquelas que possam ser prejudiciais aos pacientes;
CONSIDERANDO as reiteradas reivindicações dos gestores para que sejam ouvidos antes da concessão de provimentos judiciais de urgência e a necessidade de prestigiar sua capacidade gerencial, as políticas públicas existentes e a organização do sistema público de saúde;
CONSIDERANDO a menção, realizada na audiência pública nº 04, à prática de alguns laboratórios no sentido de não assistir os pacientes envolvidos em pesquisas experimentais, depois de finalizada a experiência, bem como a vedação do item III.3, "p", da Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde;
CONSIDERANDO que, na mesma audiência, diversas autoridades e especialistas, tanto da área médica quanto da jurídica, manifestaram-se acerca de decisões judiciais que versam sobre políticas públicas existentes, assim como a necessidade de assegurar a sustentabilidade e gerenciamento do SUS;
CONSIDERANDO, finalmente, indicação formulada pelo grupo de trabalho designado, através da Portaria nº 650, de 20 de novembro de 2009, do Ministro Presidente do Conselho Nacional de Justiça, para proceder a estudos e propor medidas que visem a aperfeiçoar a prestação jurisdicional em matéria de assistência à saúde;
CONSIDERANDO a decisão plenária da 101ª Sessão Ordinária do dia 23 de março de 2010 deste E. Conselho Nacional de Justiça, exarada nos autos do Ato nº 0001954-62.2010.2.00.0000;
RESOLVE:
I. Recomendar aos Tribunais de Justiça dos Estados e aos Tribunais Regionais Federais que:
a) até dezembro de 2010 celebrem convênios que objetivem disponibilizar apoio técnico composto por médicos e farmacêuticos para auxiliar os magistrados na formação de um juízo de valor quanto à apreciação das questões clínicas apresentadas pelas partes das ações relativas à saúde, observadas as peculiaridades regionais;
b) orientem, através das suas corregedorias, aos magistrados vinculados, que:
b.1) procurem instruir as ações, tanto quanto possível, com relatórios médicos, com descrição da doença, inclusive CID, contendo prescrição de medicamentos, com denominação genérica ou princípio ativo, produtos, órteses, próteses e insumos em geral, com posologia exata;
b.2) evitem autorizar o fornecimento de medicamentos ainda não registrados pela ANVISA, ou em fase experimental, ressalvadas as exceções expressamente previstas em lei;
b.3) ouçam, quando possível, preferencialmente por meio eletrônico, os gestores, antes da apreciação de medidas de urgência;
b.4) verifiquem, junto à Comissão Nacional de Ética em Pesquisas (CONEP), se os requerentes fazem parte de programas de pesquisa experimental dos laboratórios, caso em que estes devem assumir a continuidade do tratamento;
b.5) determinem, no momento da concessão de medida abrangida por política pública existente, a inscrição do beneficiário nos respectivos programas;
c) incluam a legislação relativa ao direito sanitário como matéria individualizada no programa de direito administrativo dos respectivos concursos para ingresso na carreira da magistratura, de acordo com a relação mínima de disciplinas estabelecida pela Resolução 75/2009 do Conselho Nacional de Justiça;
d) promovam, para fins de conhecimento prático de funcionamento, visitas dos magistrados aos Conselhos Municipais e Estaduais de Saúde, bem como às unidades de saúde pública ou conveniadas ao SUS, dispensários de medicamentos e a hospitais habilitados em Oncologia como Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia - UNACON ou Centro de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia - CACON;
II. Recomendar à Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados - ENFAM, à Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho - ENAMAT e às Escolas de Magistratura Federais e Estaduais que:
a) incorporem o direito sanitário nos programas dos cursos de formação, vitaliciamento e aperfeiçoamento de magistrados;
b) promovam a realização de seminários para estudo e mobilização na área da saúde, congregando magistrados, membros do ministério público e gestores, no sentido de propiciar maior entrosamento sobre a matéria;
Publique-se e encaminhe-se cópia desta Recomendação a todos os Tribunais.
Ministro GILMAR MENDES

quarta-feira, 23 de junho de 2010

IMBITUBA É REFERENCIA EM SAÚDE DA MULHER


A Secretaria Municipal de Saúde de Imbituba (SC) é responsavel pela implantação do Centro de Referencia em Saúde da Mulher (CEREM) um dos mais exemplares do Brasil. Espaço físico de excelente qualidade, infraestrutura da melhor qualidade, acesso a serviçcos básicos de saúde, advogado, psicólogo entre outros.

Os municípios que tiverem interesse em conhecer basta entrar em contato com Marilía (Foto)a Coordenadora) e agendar uma visita.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Prefeito de Campina Grande do Sul da exemplo de participação!

Em Campina Grande do Sul - PR, o Prefeito Luis Assunção dá exemplo participando ativamente da campanha de vacinaçào de idosos contra a gripe comum que teve início sábado (24) e segue ainda durante a semana.

Em paralelo, acontece a campanha contra o vírus da gripe A (H1N1)

Teve início no sábado (24), em todo o Brasil, a campanha de vacinação dos idosos contra a gripe comum, que acontece todos os anos antes da chegada do inverno. Em Campina Grande do Sul, das 8 da manhã às 5 da tarde de sábado os postos permaneceram abertos para atender a população. Este ano a campanha contra a gripe comum acontece em paralelo com a vacinação contra a gripe A (H1N1). Todas as pessoas com mais de 60 anos devem tomar as duas vacinas. Até o momento, já foram vacinados 850 idosos em todo o município. A campanha continua durante toda a semana.
O cronograma da vacinação contra o vírus Influenza A (H1N1) segue da seguinte forma: a partir do dia 24 serão vacinadas pessoas acima de 60 anos, portadores de doenças crônicas e crianças de seis meses a dois anos de idade (2ª dose); e do dia 10 a 21 de maio é a vez da faixa etária de 30 a 39 anos. Aqueles que são de grupos que já deveriam ter se vacinado, mas ainda não tomaram a vacina, podem ir aos postos de saúde se vacinar. A Vigilância em Saúde lembra que todos devem levar a carteira de vacinação e, se for portador de doença crônica, deve levar uma declaração do médico.

Luis Eduardo Magalhães implanta Programa Bata na Porta Certa!



O programa “Bata na porta certa”, desenvolvido pela Empresa de Consultoria Gestão Saúde, e implantado no Município, visa regularizar fluxo de atendimento da rede de saúde no município.
A Secretaria de Saúde de Luís Eduardo Magalhães vem trabalhando para prestar o melhor atendimento ao usuário de saúde no município. Uma das medidas tomadas pela equipe da secretária Maira de Andrada foi à implantação da cartilha “Bata na porta certa”, que desde agosto, quando da realização do piloto do projeto Humaniza LEM no bairro Santa Cruz, serve como referência para a população em relação ao fluxo de atendimento da rede de saúde.
Quem já recebeu a orientação sobre o novo fluxo de atendimento na saúde de Luís Eduardo Magalhães aprovou a iniciativa. Eunice Oliveira, moradora do bairro Mimoso II diz que a cartilha tem ajudado na hora de procurar atendimento médico. “Muitas vezes quando precisava de uma informação ou atendimento ia ao lugar errado, agora que tenho a cartilha, já sei qual o lugar que devo procurar em caso de necessidade”, diz.
Fernanda Fischer, Diretora de Promoção à Saúde no município aponta que no momento a meta é orientar o maior número possível de pessoas. “Até o momento mais de oito mil pessoas já foram orientadas sobre o fluxo de atendimento na rede de saúde do município” explica. A ideia, segundo ela é fazer com que a informação circule e não o paciente. No entanto “para que isso aconteça, precisamos primeiramente orientar a população quanto ao uso correto da rede de saúde municipal”, esclarece.
Os principais aliados da secretária de saúde são os Agentes Comunitários de Saúde (ACS), também os primeiros a serem capacitados sobre a maneira adequada para orientar à população. “Os agentes de saúde nas visitas regulares que fazem as famílias de sua área de abrangência orientam a população sobre a cartilha e sobre como proceder para receber o atendimento apropriado”, conta Fischer. A próxima etapa, de acordo com a diretora é capacitar os Agentes de Endemias e os diretores das escolas municipais, para com isso aumentar ainda mais o número de pessoas cientes do fluxo do atendimento à saúde no município.
A secretária de saúde, Maira de Andrada, é das mais otimistas em relação ao desenvolvimento do projeto. “Todo esse trabalho confirma o desejo deste governo em oferecer à população um atendimento mais humano, e que esteja ligada a saúde, o bem estar e principalmente a qualidade de vida de todos nós”, analisa a secretária. Para ela o mais importante é que “o usuário saiba qual unidade de saúde ele deve procurar, para garantir a agilidade e satisfação do serviço prestado”. A cartilha “Bata na porta certa” encontra-se a disposição da população na sede da secretaria de saúde e também nas Unidades Básicas de Saúde do município.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

PROGRAMA "BATE NA PORTA CERTA" SELECIONADO PARA AMOSTRA NACIONAL

Nos dias 3 e 4 de Maio em Salvador, foi realizado a "AMOSTRA DE AÇÕES E PROGRAMAS DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA. Responsável pelo evento a Secretaria de Estado da Saúde da Bahia (SESAB), selecionou ações e programas que tiveram destaque no âmbito dos Municípios. Entre eles, foram selecionados para serem apresentados no evento os programas AMIGOS DO PÊSO E BATA NA PORTA CERTA, implantados no Município de Luis Eduardo Magalhães, este úlitmo marca registrada da Gestão Saúde.
Na foto as técnicas da Secretaria de Saúde de LEM, durante o evento. No final, os dois programas foram tambem selecionados para serem apresentados na AMOSTRA NACIONAL DO COSEMS a se realizar ainda este ano em Brasilia.
Parabéns mais uma vez ao Prefeito Humberto Santa Cruz e a Dra. Maira (Secretária de Saúde) que com muita sabedoria e profissionalismo tem garantido saúde e qualidade de vida a população de LEM.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Um “SUS” para a educação
quarta-feira, março 24, 2010
Envie por e-mail | | By Equipe Inclusive
Criação de um sistema nacional de gestão está entre as prioridades de conferência que tem início no sábado e definirá os rumos do ensino público brasileiro na próxima década

Tão antiga quanto controversa, a construção de um Sistema Nacional de Educação, nos moldes do Sistema Único de Saúde, para comparar com um arranjo institucional existente no país, volta à agenda de debates. Esse será o tema central da Conferência Nacional de Educação, que começa em Brasília no próximo sábado, de onde sairão as diretrizes para o ensino público no país nos próximos 10 anos.
Para subsidiar a discussão, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) lança nesta terça-feira (23/3) a publicação Educação e Federalismo no Brasil: combater as desigualdades, garantir a diversidade.
Sem se posicionar sobre uma eventual revisão das responsabilidades de cada ente federativo no que diz respeito à oferta educativa, o livro traz um estudo dos obstáculos do atual modelo e revela como 10 países se organizam na área. Todas as nações analisadas seguem o modelo federativo de organização.
O resultado mostrou que o arranjo institucional do Brasil na oferta da Educação é similar ao da maioria dos países, com responsabilidades divididas entre o governo federal, estados e municípios. São eles: Argentina, Espanha, México, África do Sul, Austrália e Índia.
A Alemanha foi a única nação em que as instâncias regionais, cada uma com um Ministério da Educação, têm praticamente todo o poder de decisão. Mais descentralizados estão os sistemas dos EUA e do Canadá. Neste último país, não há sequer órgão da administração central. São colegiados locais – como distritos e juntas Escolares – que definem a oferta e o modelo de Educação.
Para Wagner Santana, oficial de projetos da Unesco, fica claro que na maior parte dos regimes federativos no mundo há compartilhamento de funções. “Uns com maior e outros com menor grau de centralização. O importante, para nossa realidade, não é fazer ou não um sistema único. O essencial é efetivar os mecanismos de cooperação”, afirma.

Para ele, instrumentos já utilizados na gestão da Saúde, que se organiza de forma unificada, podem ser interessantes. “O organismo tripartite, com representação nacional, estadual e municipal para definição de ações comuns, seria uma boa medida. Hoje, o Conselho Nacional de Educação, que deveria fazer esse papel, está subordinado ao Ministério da Educação”, critica. A pasta foi procurada, mas não se manifestou.
Hierarquia
O deputado Carlos Abicalil (PT-MT), um dos autores da publicação, defende uma revisão de atribuições caso a caso. “É compreensível que o município de São Paulo, por exemplo, mantenha um sistema educacional consolidado, mas como exigir o mesmo de um município no interior do Amazonas, que não tem sequer mão de obra treinada?” A hierarquia utilizada na gestão da Saúde, que classifica os municípios como plenos, semiplenos, dependentes, entre outros critérios, poderia ser replicada para a Educação, segundo o parlamentar.
Ele destaca Mato Grosso como único estado que já começou a formação de uma gestão integrada. “Aos poucos isso tem sido implementado, na mentalidade da colaboração”, afirma.
Um novo marco no sistema educacional poderia acabar com a resistência de estados e municípios de cumprir leis como a do piso nacional para professores. “É por esse e outros motivos que sempre vem a questão da autonomia quando se faz esse debate”, pondera Santana.
Cada um na sua
Pela Constituição, municípios devem oferecer a Educação infantil e Educação fundamental, ou seja, da creche ao atual 9º ano. Os estados são responsáveis pelo ensino médio. E a União, além das funções normativas gerais, cuida da Educação superior e do ensino tecnológico. O problema é que as funções nem sempre se alinham à disponibilidade de recursos e à capacidade de gestão dos entes federativos.
(Renata Mariz)
(Correio Braziliense, 23/3)
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Fonte: Jornal da Ciência

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

PETROLINA INOVA COM NOVO MODELO DE ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA


Projeto de Reorganização da Atenção Básica (Modelo começa a sair do papel)

Na manhã de hoje, 10, orientada pelo prefeito JúlioLóssio, com a Participação do Consultor Norival R da Silva, A Secretária Municipal de Saúde, Dra. Lúcia Giesta, reuniu os diretores e demais gestores da Secretaria para discutir a finalização do novo modelo de organização da ATenção Básica no Município.

O Sistema, terá a denominação: Sistema de Saúde AME (Assistência Multiprofissional Especializada) Petrolina. Baseado no príncipio do fortalecimento do vínculo com o usuario, com resolutividade e orientado para: Facilitar o acesso do usuário; Orientado para resultados e pautado em valores de Humanização, transparencia e solidadriedade no atendimento; com gestão regionalizada, integral e resolutiva; com sustentabilidade financeira; com ampla rede de parcerias pública e privada e com ampla participação comunitária pela visão do controle social e especialmente pela visão da auto-responsabilidade em saúde.


O projeto, ainda em fase de organizado será muito brevemente apresentado pelo Prefeito Julio Lóssio e a Secretária Lúcia Giesta à Comunidade Petrolinense.


Informações : Secretária de Saúde Drª Lúcia Giesta (87) 3866-8551 - 8806-0806

Drª Sátira Isabelle -Diretora de Atenção Primeira
87 3866-8550 - 87 8803-8541

Fotos:Joséllia Maria

Josélia Maria da Silva

ASCOM -SMS/ Petrolina-PE


Sites: www.saudeeprevencaopetrolina.blogspot.com/www.petrolina.pe.gov.br

(87) 9932- 4213 -(87 )8814 -7528


sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

PETROLINA INOVA E UNIFORMIZA AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE

O Prefeito Julio Lóssio e a Secretária de Saúde Dra. Lúcia, deram inicio a um processo de substancial mudança no sistema de saúde do município. Seguindo seu lema de Gestão, "as pessoas em primeiro lugar", o Prefeito entregou nesta quinta feira o uniforme completo para todos os agentes comunitários do município. Camiseta, Bolsa, Boné, esfignonanometro e outros materias fazem parte do conjunto entregue 500 acs do município.

Estão de parabens o Prefeito, a Secretária e todos os ACS de Petrolina. O compromisso do Prefeito é transformar a Rede de Atenção Básica num modelo de Gestão para todo Vale do São Francisco. O modelo, baseado nas AMES - ASSISTÊNCIA MULTIPROFISSIONAL ESPECIALIZADA, promete ser um exemplo de modelo de organizaçao da rede básica de saúde.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

TRIBUTO A ZILDA ARNS

Corria o ano de 2001, quando tive a oportunidade de participar do Projeto Municipio Saudável no Município de Forquilhilhas (SC). Lembro que quando chegamos ao Município junto com mais um grupo de 50 voluntários, que junto comigo iriam trabalhar durante 5 dias no Município com acões de Promoção da Saúde, para minha surpresa fui informado que teríamos mais um voluntário que se juntaria ao grupo de profissionais sanitariastas que se propuseram a ajudar a população daquele Município. No começo da tarde, do primeiro dia de trabalho, fui chamado pelo Prefeito da Cidade para recepcionar a "voluntária" que havia chegado. Lá estava ela! Zilda Arns. Natural de Foquilhinhas, foi convidada pelo Prefeito para nos ajudar. E ela veio! Trabalhamos juntos durante os 5 dias. Zilda, nao se furtou em "pegar no pesado", como costuma se dizer nesse tipo de atividade. Carregar caixas de material, participar da limpeza do ambiente familiar, cuidar de pessoas deficientes, distribuir material promocional, efim, nao rejeitou nenhum trabalho! Outro dia mostrei a meu filho Junior esta foto e ele me disse: Pai, você nao faz idéia como me orgulho de voce! Por isso resolvi prestar este tributo a Zilda Arns (in memorian) Tenho ela em meu arquivo, e vou deixa-la como herança para os meus descendentes. De fato o Junior tem razão: eu tambem tenho muito orgulho em ter trabalhado lado a lado com a Dona Zilda. Durante o tempo em que convivemos, lembro de uma das coisas que me disse: Norival, não há nada mais prazeroso para qualquer ser humano do que ajudar as pessoas que precisam - só que não é humano não consegue produzir tamanho sentimento.
Norival R Silva
Janeiro de 2010

sábado, 16 de janeiro de 2010

BRASIL PERDE UM SIMBOLO DA SOLIDARIEDADE!


ZILDA ARNS MORRE EM TERREMOTO NO HAITI!

A Coordenadora Nacional da Pastoral da Crianca, Dona Zilda Arns Neumman, é uma das vítimas brasileiras do terremoto que atingiu Porto Príncipe, capital do Haiti. A informação é da líder do governo no Congresso, Ideli Salvatti (PT-SC), que esteve hoje (13) no Palácio do Planalto e que acompanhou toda a movimentação do staff presidencial para o recolhimento de informações.
Segundo ela, todos os contatos estão sendo feitos pelo chefe de gabinete da Presidência da República, Gilberto Carvalho, que já conversou com parentes, inclusive com o senador Flávio Arns (PSDB-PR), sobrinho de Zilda. O parlamentar embarca para o Haiti junto com o ministro da Defesa, Nelson Jobim.
"Parece que ela estava nas ruas de Porto Príncipe no momento do terremoto e teria sido atingida por algo", disse Ideli Salvatti. No Palácio do Planalto, a mobilização de ministros e assessores do presidente "é total", afirmou a líder do governo no Congresso.
A médica viajou neste final de semana para encontro missionário em uma entidade chamada CIFOR.US e estava hospedada na sede episcopal. De acordo a assessoria de Zilda Arns, a coordenadora estava no Haiti para levar a metodologia de atendimento da Pastoral da Criança no combate à desnutrição.
O desaparecimento de Dona Zilda foi confirmado à Agência Brasil pelo filho Rubens Arns. Segundo ele, o último contato com a mãe foi feito no sábado (9).
Zilda Arns Neumann era médica pediatra e sanitarista, fundadora e coordenadora internacional da Pastoral da Criança e fundadora e coordenadora nacional da Pastoral da Pessoa Idosa. Ela era representante da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), do Conselho Nacional de Saúde e membro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES).

domingo, 10 de janeiro de 2010

Petrolina - (PE) Dá Inicio a um novo Modelo de Gestão do SUS

Tomou posse no último dia 07 de Janeiro a Dra. Lúcia Soares (Odontológa) como a nova Secretária Municipal de Saúde de Petrolina (PE). E já nas primeiras horas dá inicio a um processo de reformulação do Sistema Municipal de Saúde de Petrolina. Entre elas, a implantação do processo de informatização e a reorganização do Sistema Local denominado AME PETROLINA.

O programa que está sendo iniciado é uma vontade em particular do prefeito Júlio Lóssio para facilitar a vida dos usuários que procuram os Postos de Saúde. " A informação é que vai andar.E não mais o usuário”, enfatizou Lúcia Soares , secretária de saúde. O sistema vai contribuir com o “Programa AME Petrolina” (que será implantado na Atenção Primária e , que não é um modelo novo é algo que já está preconizado dentro do SUS ) e trazer benefícios como a redução de custos com um controle eficiente no agendamento de consultas, consultório médico, autorização de exames, controle de estoques, entre outros serviços oferecidos pela rede.

“Um sistema com essa tecnologia permite ao gestor saber como investir melhor os recursos e onde buscar verbas para os programas em funcionamento e que serão implantados no município, por ter uma ligação direta com os programas do Ministério da Saúde” , disse Júlio Lóssio, prefeito.