A Unidade de Pronto Atendimento (UPA), inaugurada neste sábado, 14, com a presença do governador da Bahia, Jaques Wagner, do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e do secretário de Saúde do Estado, Jorge Solla, é um divisor da área de Saúde em Luís Eduardo Magalhães, entre o antes e o depois de sua construção, como disse o prefeito Humberto Santa Cruz. Usuários do Sistema Público de Saúde ouvidos por Oeste Semanal acreditam que o pronto-socorro 24 horas vai melhorar significativamente o serviço de assistência médica em Luís Eduardo Magalhães. Eles entendem que a inauguração da UPA é muito boa para a Cidade, embora desejem, com a máxima urgência, a instalação de um hospital de maiores proporções. A maioria dos entrevistados diz que a inauguração da UPA melhorará a triagem de quem é encaminhado ao centro de saúde Gileno de Sá Oliveira, o que deve reduzir as filas e melhorar o atendimento. É o que pensa, por exemplo, a comerciária Leila Barreto, da Agrototal. Baiana de Presidente Dutra, ela lembra que a UPA deve reduzir o total de pessoas que são encaminhadas ao Gileno, todos os dias, mas acrescenta que a Cidade ainda precisa de um hospital. “A instalação da UPA, com certeza, é muito boa para a Cidade, mas ainda precisamos de mais. De um hospital, além do Gileno”, disse Leila. O vendedor Fábio de Oliveira da Silva também vê com bons olhos a criação da Unidade de Pronto Atendimento. “Tudo que puder ser feito para desafogar o Gileno e os postos de saúde é bem-vindo”, disse o baiano de Ibotirama, que já precisou ir ao Gileno para atendimento médico e classificou da razoável o serviço lá prestado. Já Leila Barreto disse que o tratamento recebido no Gileno foi muito ruim. “É muita gente. Ninguém pode dar conta de um movimento daquele”, disse.
