sexta-feira, 12 de setembro de 2014

LANÇAMENTO DO PROJETO "NASCI EM CAMPINA"

Na tarde da terça-feira (09) a Prefeitura de Campina Grande do Sul, através da Secretaria Municipal de Saúde, lançou o PROJETO NASCI EM CAMPINA, para garantir o desenvolvimento e crescimento adequado do bebê desde a concepção até o primeiro ano de vida.

O evento foi realizado no Teatro Municipal José Carlos Zanlorenzi, no Jardim Paulista, e contou com a presença do prefeito Luiz Carlos Assunção; do presidente da Câmara Municipal, vereador Sérgio Cavagni; do secretário municipal de Saúde, Hélder Lazarotto;, da representante do Hospital Angelina Caron, a Sra. Vânia Caron, além de demais autoridades municipais.

“A saúde em nosso município está evoluindo a cada dia e hoje estamos dando mais um grande passo nesta evolução. O NASCI EM CAMPINA vai acompanhar e orientar as futuras mães de nossa cidade para que todo o processo que envolve a gestação seja realizado de maneira correta e segura”, disse o prefeito Luiz Assunção.

“O Projeto visa incentivar a gestante a realizar as consultas de pré-natal nas Unidades de Saúde do Município e vincular a Gestante ao Hospital Angelina Caron, que é referência para o parto e gestação de alto risco, para receber orientações mensais para que a gestação, parto e puerpério (período pós-parto), ocorra de modo seguro e solidário”, ressaltando ainda a importante parceria com o Hospital Angelina Caron, conta o secretário municipal de Saúde, Hélder Lazarotto.

Para isso as gestantes deverão seguir algumas condições dentro do projeto como: realizar no mínimo sete consultas de pré-natal, sendo duas consultas no primeiro trimestre, duas no segundo e três no terceiro e uma no puerpério; realizar os exames solicitados de primeiro aos terceiro trimestre, todos estes serviços fornecidos pelas Unidades de Saúde do Município.

Participar de três encontros do “Programa Cuidando da Maternidade”, que conta com palestras em toda última quinta-feira do mês, das 15:00h às 16:00h na AFUC no Hospital Angelina Caron.
Assim terão direito a uma a uma bolsa, Kit Higiene, Álbum e os " vales fotos" que serão entregues pela Secretaria Municipal de Saúde.
Receberão ainda o enxoval para a criança que será entregue pelo Hospital Angelina Caron.

Para as crianças que estiverem em dia com os requisitos relacionados, terão direito a um álbum e a 12 vale fotos, que serão entregues uma a cada mês após a consulta. Para isso devem ser realizadas as consultas de puericultura mensalmente durante os doze primeiros meses e estar em dia com a vacinação.

Dentre os inúmeros benefícios que o Projeto Nasci em Campina pode irá trazer pera as mães e as crianças estão:

- Estabelecer o vínculo entre o pré-natal e a puericultura;

- Diminuir o índice de morbi-mortalidade infantil;

- Prevenir doenças evitáveis na infância;

- Aumentar cobertura vacinal;

- Acompanhar o crescimento físico e nutricional;

- Estimular o aleitamento materno exclusivo;



- Identificar precocemente desvios no padrão de crescimento e desenvolvimento infantil e encaminhar quando necessário.

domingo, 7 de setembro de 2014

O Atendimento na Área da Saúde - Agregando Valor

O “usuário” do Sistema Público de Saúde, conhecido como Sistema Único de Saúde – SUS, quando sai de casa em  busca de algum serviço de saúde, sua percepção de qualidade está consolidada no principio de que o “direito” de ser bem atendido é dele e o “dever” de atender bem é do serviço e do servidor que atua na rede de serviços do SUS. Assim, não há como esperar algum “elogio” ou reconhecimento da parte do usuário, quando o trabalho é “apenas” bem feito. O trabalho “bem feito” era exatamente o que ele estabeleceu como expectativa de qualidade. É por esta razão que a excelência do atendimento na área da saúde é uma atividade única, incomparável não apenas porque o “cliente” sempre vai se apresentar com características de vulnerabilidade emocional, gerada pelo dor, pela angústia ou algum tipo de sofrimento que o transformam num ser “infantilizado”, mas especialmente porque  se o gestor e o profissional de saúde quiser agregar algum valor institucional no serviço é preciso cuidar das “necessidades” e dos “desejos”.
Atuar sobre os desejos do Usuário, significa agregar valor ao serviço básico, passar a oferecer aquilo que vai além da expectativa do Usuário. Isto é, aquilo que ele não espera do profissional que atua em unidade de saúde. Esta abordagem significa evoluir da necessidade para os “desejos”. É como se fosse uma escada onde evoluímos das “necessidades” (consultas, exames, remédios) para os desejos (simpatia, cortesia e respeito) ou seja superar as “expectativas” do Usuário. Na área da saúde as “necessidades” do Usuário sempre estarão  ligadas à clínica e à anatomia, enquanto que os “desejos” estarão ligados à sua natureza psíquica (forma de ver, pensar e sentir).
Na área do atendimento em saúde não há como ser “médico”, odontólogo, Enfermeiro, Farmacêutico, Psicólogo ou recepcionista de uma Unidade de Saúde, sem subir o primeiro degrau que é ter os conhecimentos técnicos necessários. Isto é indispensável mas não é o suficiente. Se você quiser agregar valor de qualidade no seu relacionamento com os Usuários do SUS é preciso ir além do básico, além do biológico e do anatômico. Ë preciso buscar a diferença nos aspectos emocionais e sociais que compõem a atividade profissional relacionadas a forma como você cumprimenta, abraça; sem tom de voz; sua aparência e transparência, suas atitudes e condutas de respeito e cortesia orientadas para o Usuário.
Todos esses princípios que fazer o profissional de saúde ter que ir além do trabalho bem feito, exigem o processo de trabalho em equipe e da conjugação de esforços que se somam a infraestrutura do ambiente (layout e qualidade) com o mínimo de conforto e aos fluxos que facilitem o acesso do usuário aos serviços. Costumo dizer que a satisfação além das expectativas, aquela que gera elogios espontâneos, sempre será resultado da equação: infraestrutura + Fluxos + Sedução + Encantamento. Se você quiser encantar seu Usuário você precisa primeiro seduzi-lo! Seduzir é a arte de colocar seu interlocutor sob controle, sob domínio, veja que isto não é uma tarefa fácil, especialmente na área da saúde onde seu cliente está infantilizado, emocionalmente fragilizado. O Jogo da “sedução” começa sempre pelo “Olhar”, é por isso que você precisa estar com sua “aparência” adequada para o processo de sedução. Ao olhar pra você o Usuário do SUS, precisa ver uma “coisa” boa de ser olhada. Se instala ai o processo de sedução: Tratá-lo pelo nome, um largo sorriso, um Bom Dia ou Boa Tarde caloroso, se você o conhece lembre de perguntar como está sua família, cumprimenta-lo usando o “jeito” dele cumprimentar, entre outras atitudes de acolhimento, fazem com que ele fique encantado o seu jeito “cuidar” dele.
Os profissionais de saúde que atuam no ambiente do Sistema Público de Saúde, precisam saber que são “servidores” públicos na acepção do termo. Assim, você precisa atender seus Usuários, como se fossem pessoas de sua família. Esta é a forma mais simples de entender o processo de agregação de valor no atendimento e nas conduta que o usuário espera de você. Se você assim proceder, com certeza estará não apenas surpreendendo-o mas especialmente recebendo dele o elogio e agradecimentos que todos nós gostamos de receber.
Norival R Silva
Consultor Sênior

Joinville – setembro de 2014

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

CAMPINA GRANDE DO SUL IMPLANTA PROGRAMA "NASCI EM CAMPINA"

O Município de Campina Grande do Sul (PR) está implantando nesta semana o Programa  "Nasci em Campina" que tem por objetivo incentivar a gestante a realizar as consultas de pré-natal e vincular ao Hospital para receber orientações mensais para que a gestação, parto e puerpério ocorra de modo seguro e solidário, ganindo um desenvolvimento e crescimento adequado do bebê desde a concepção até o primeiro ano de vida. 
As gestantes que cumprirem as condicionais , serão contempladas com uma "bolsa maternidade" contendo um kit de higiene e uma foto realizada em estúdio no último mês da gestação. Para as crianças que estiverem em dia com os requisitos relacionados, terão direito a um álbum  e a 12 vale fotos, que serão entregues uma cada mês após a consulta.

Está de parabéns o gestor que demonstra com esse programa seu compromisso com a saúde da mulher e especialmente com a saúde da criança, cuja qualidade sempre depende do vinculo entre o Pré-natal e a puericultura, diminuindo assim o índice de morbo-mortalidade infantil.


Incentivar a gestante a realizar as consultas de pré natal e vincular ao Hospital para receber orientações mensais para que a gestação, parto e puerpério ocorra de modo seguro e solidário, garantindo um desenvolvimento e crescimento adequado do bebê desde a concepção até o primeiro ano de vida.

As gestantes que cumprirem as condicional idades descritas , serão contempladas com uma bolsa maternidade contendo um kit de higiene e uma foto realizada em estúdio no último mês de gestação.
Para as crianças que estiverem em dia com os requisitos relacionados, terão direito a um álbum e a 12 vale fotos, que serão entregues uma a cada mês após a consulta.

domingo, 20 de julho de 2014

Os Acertos e as Falhas do Sistema Único de Saúde


DIÁRIO DA MANHÃ
JOÃO LADISLAU ROSA
O Sistema Único de Saúde (SUS) completou 25 anos. Em uma análise simplista, poderíamos concluir que é tempo demasiado para não ter equacionado grande parte dos problemas que enfrenta ainda hoje. Entretanto, é justamente o contrário, para uma proposta tão ousada, que busca a universalização da assistência com atendimento integral e gratuito a todos os brasileiros, avançamos muito. Claro que não temos a rede pública dos sonhos, contudo, nem na maioria dos países do primeiro mundo a questão da saúde chegou a bom termo.
No Brasil, nas últimas décadas, governos de diversos matizes contribuíram, uns mais outros menos, para a ampliação da malha de assistência à saúde. Tivemos incremento do número de unidades básicas, de equipes de saúdes da família, entre outros pontos. Assim, melhorou o acesso à rede primária. Não atingimos o patamar desejado, mas evoluímos nesse quesito.
Infelizmente, na atenção secundária, não houve a mesma evolução. Ao contrário, foram fechados milhares de leitos hospitalares - cerca de 12 mil - do SUS, principalmente das Santas Casas e hospitais contratados. Houve, consequentemente, a redução da capacidade instalada.
O resultado está aí e todos os vemos diariamente, ao vivo ou pela TV. Os problemas de acesso são incontáveis, para calvário dos pacientes que sofrem com filas intermináveis, falta de profissionais, com uma estrutura sucateada, dificuldade de marcação de consultas com especialistas, e por aí vai.  
Por outro lado, a alta complexidade desenvolveu-se, com os transplantes, tratamentos oncológicos, a distribuição de medicamentos de alto custo, o tratamento da Aids. Dessa forma, o sistema de saúde convive com o antagonismo de ter boa resposta em certas áreas e o caos em outras.
Boa parte do mal do SUS deve-se ao subfinanciamento. A saúde recebe atualmente 8,4% do chamado produto interno bruto (PIB), a soma das riquezas produzidas pelo país durante um ano. Do montante, 55% são privados (e beneficiam cerca de 46 milhões de conveniados) e 45%, públicos - favorecem todos os 190 milhões de brasileiros.
A fatia estatal representa 3,7% do PIB, um terço mais baixo do que a média internacional, de 5,5% do PIB, de acordo com a Organização Mundial de Saúde.
O desvio ocorre porque o Governo Federal progressivamente reduziu seu investimento, enquanto estados e municípios foram aumentando. Houve época em que a União chegava a destinar 80% dos recursos públicos para a saúde e hoje aplica apenas 45%. Neste ínterim, também se deu um movimento inverso na arrecadação da carga tributária, A Federação vem concentrando cada vez mais os impostos, o que, evidentemente, diminui o orçamento de estados e municípios. Assim, mesmo ampliando proporcionalmente suas destinações em saúde, estados e municípios não conseguem chegar a patamares ideais.
Enfrentamos ainda o agravante da gestão ineficiente. A corrupção é um ralo que suga centenas de milhões. As falhas estruturantes completam um quadro de cores turvas e ameaçadoras.
Hoje, é mister dar uma nova face ao aparelho formador, às universidade, à residência médica. Precisamos ainda de mais investimentos em profissionais voltados à atenção básica. Outro aspecto que merece atenção é a atenção secundária. O Brasil tem 2,6 leitos para internação para cada mil habitantes; necessitaria de 4 a 5 leitos de internação para cada mil. Então, estamos distantes de oferecer resolubilidade aos nossos pacientes.
Devemos também qualificar os processos, integrando a atenção primária à secundária. No momento a comunicação é absolutamente ineficiente. Os municípios não conversam com o Estado; é muito difícil qualificar a assistência em uma rede que não está minimamente interligada.
Existem gargalos, há dificuldades grandes. Estamos distantes de ter um SUS ideal, como disse no início dessa análise, avançamos bem. Para ir adiante, agora, temos de cobrar maior destinação de recursos da Federação e a imediata qualificação de nossos processos de gestão. Do contrário, corremos o risco de contaminar o SUS com o mortal vírus da falta de compromisso político e social que sempre foi o inimigo número um do Brasil.
(João Ladislau Rosa, presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo)

terça-feira, 20 de maio de 2014

UM GRANDE EXEMPLO DE AGREGAÇÃO DE VALOR INSTITUCIONAL NO SUS

Na tarde desta segunda-feira (19) o município de Campina Grande do Sul viveu um momento histórico, foi realizada a primeira edição do “Campina Mais Beleza”, evento voltado para os profissionais que atuam na área de estética no município. Mais de 200 funcionários e proprietários de salões de beleza, clínicas de estética e estúdios de tatuagem participaram deste encontro para a atualização e conhecimentos de novos produtos e técnicas direcionadas a este seguimento. O evento foi realizado no Centro de Eventos e é uma iniciativa da Prefeitura de Campina Grande do Sul, através da Secretaria Municipal de Saúde juntamente com a Vigilância em Saúde em parceria com as secretarias municipais de Assuntos da Família, Turismo e Cultura.

Entre as autoridades presentes estiveram o prefeito Luiz Assunção; os secretários municipais Hélder Lazarotto, Janete Assunção, Lucas Sehnem, Levi Camargo, Pedro Paulo de Avelar e Belenice K. B. Rotini; a coordenadora da Vigilância em Saúde, Ivonete Armstrong e Vigilância Sanitária, Maria Consília.

O secretário de Saúde Hélder Lazarotto agradeceu o empenho de todos que trabalharam para que este evento acontecesse e a presença de todos os participantes. “O objetivo é criar um estimulo para que todos busquem o conhecimento necessário na melhoria das práticas de higiene e prevenção das doenças que podem ser transmitidas nos salões”, disse Hélder Lazarotto. O prefeito Luiz Assunção destacou o trabalho da Vigilância Sanitária e a certificação dos participantes. “Hoje a fiscalização está muito rígida e o trabalho da Vigilância Sanitária em Campina Grande do Sul é exemplar e não sofre nenhum tipo de influência externa. Todos os participantes receberão um certificado individual que confirma a capacitação e o conhecimento das práticas de higiene e prevenção por parte destes trabalhadores. Nossa intenção é realizar o Campina Mais Beleza uma vez por ano, é uma iniciativa boa para o município e para os profissionais”, contou Assunção.

Logo de inicio os participantes tiveram uma aula de ginástica com o professor Anderson Forte Mensor. Logo após foi a hora da parte técnica do evento com a palestra do Dr. Tadeu Roger Volski, sobre os cuidados com a saúde e na manipulação de substâncias que devem ser tomados nos estabelecimentos de estética. O evento também contou com apresentações de dança com as professoras do Espaço Bem Viver Mirna Ledesma e Fernanda da Silva e um desfile de moda promovido pela Imperial Noivas, além de uma transformação no visual para quatro participantes, escolhidas previamente, e o sorteio de diversos brindes. A equipe de epidemiologia da Secretaria de Saúde realizou a vacinação contra os vírus H1N1, Hepatite e Tríplice Viral.

Todos os participantes receberão um certificado de capacitação individual, os profissionais que por algum motivo não puderam comparecer terão que passar pela mesma capacitação na Vigilância Sanitária. Maria Eunice é proprietária de um Salão de beleza no Eugenia Maria há mais de 20 anos e conta que o evento foi muito positivo. “Principalmente no que diz respeito à prevenção de doenças e higiene, são prática novas e adequações que devem ser realizadas para que o serviço oferecido possa, cada vez mais, atender as necessidades dos nossos clientes”, disse Maria.

Diversas empresas colaboraram com a distribuição de brindes e com estandes de exposição: HiperFarma – Anibale Ferrarini, O Boticário – Jardim Paulista, Forte Farma – Sede, Farma Total – Jardim Paulista, HiperFarma – Jardim Paulista, Beleza Natural, CIPI Cursos, Restaurante Recanto Verde, Farmácia Farmais – João Trevisan,  Farmácia Tenedini – Sede, Fábrica do Pão, Estrela Magazine, Holiday Presentes, Glamour Cosméticos, Naturo Barigui, Universidade Tuiuti do Paraná, Ibrate, Pop House Alimentos, Salão Móveis, Avon, Mary Kay, Imperial Noivas, Microlins –CGS, Sebrae e Raisa Cosméticos.

sexta-feira, 9 de maio de 2014

SUS: Responsabilidade de desvios pode ser dividida com gestores no âmbito do SUS

O presidente da República, os governadores e prefeitos poderão dividir responsabilidades na hora de responder por desvios no Sistema Único de Saúde (SUS). O projeto de lei (PLS 174/2011), que torna os chefes dos Executivos gestores solidários ao lado dos diretores do sistema, foi aprovado em decisão terminativa na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado nesta quarta-feira (7). Caso não haja recurso para exame no plenário da Casa, a matéria segue direto para a Câmara dos Deputados.
A proposta estabelece as responsabilidades dos gestores solidários e cria instrumentos legais para identificar responsáveis por descumprimento de obrigações e aplicar sanções. “Estamos tentando transpor para a política de saúde aquilo que a Lei de Responsabilidade Fiscal conseguiu, com muito sucesso, fazer com relação às contas públicas”, destacou o autor da proposta, senador Humberto Costa (PT-PE).
Ele lembra que, atualmente, quando um município deixa de cumprir suas obrigações, a única punição possível é a suspensão do repasse de recursos para a cidade e a grande prejudicada é a população.
O texto diz que para o cumprimento das responsabilidades, poderão ser estabelecidos pactos federativos destinados a possibilitar a gestão cooperativa do SUS, firmados por comissões intergestoras tripartite, no âmbito nacional, ou bipartite, no estadual.
Para permitir a correção do descumprimento de obrigações, o projeto prevê a celebração de termos de Ajuste de Conduta Sanitária (Tacs), que devem ter ações e metas a serem atingidas. Caberá ao Ministério da Saúde o acompanhamento da aplicação do instrumento. O projeto, no entanto, proíbe a assinatura de termo de ajuste de conduta para situações de desvio de dinheiro.
Ainda segundo a proposta aprovada hoje, os recursos do sistema público de saúde devem ser depositados em fundos em cada esfera de governo, cuja movimentação será divulgada à população por meio de relatórios de gestão disponibilizados na internet.
É responsabilidade dos gestores a elaboração de relatório e o envio do mesmo para análise pelo Conselho de Saúde até o final do primeiro trimestre do ano seguinte ao da execução orçamentária.
Entre os crimes  de responsabilidade sanitária relacionados na proposta estão:  deixar de prestar, de forma satisfatória, os serviços básicos de saúde previstos na Constituição; a transferência de recursos para conta diferente da destinada pelo fundo de saúde, e a aplicação dos recursos em atividades não previstas no planejamento do SUS, exceto em situação de emergência e calamidade pública.
A proposta prevê também que é crime prestar informações falsas no relatório de gestão, dificultar a atuação de órgãos de fiscalização e controle e alterar informações corretas nos bancos de dados do sistema.

Fonte: Agência Brasil – 10.05.14