quarta-feira, 9 de setembro de 2009

LAVAR AS MÃOS - UMA ATITUDE QUE PROMOVE SAÚDE!

Afinal, a Gripe Suína parece que foi embora (dizem que o "sumiço" da Gripe Suina do noticiário, coincidiu com o terminou do contrato de patrocínio de um grande laboratório com uma grande rede de tv), mas ficou algumas lições que foram discutidas durante os momentos mais marcantes do período em que a Pandemia (sic) tomou conta do Mundo.
Me chamou atenção um texto que circulava na Internet, sobre uma pesquisa realizada em onze países, entre eles Portugal, apontando que mais de um quarto dos portugueses não lavam as mãos antes de comer, após ida ao banheiro ou após contato com animais.
O estudo revela que 45% dos portugueses afirmam não lavar as mãos sempre que espirra ou tosse, sendo que um quarto da população portuguesa não o faz após algum contato com animais, antes das refeições e depois de ir ao banheiro.
Não pude identificar se esta pesquisa chegou a ser realizada também no Brasil, mas tenho certeza que se foi os números não serão diferentes.Mas afinal, qual a importância de se lavar as mãos? O que isto tem a ver com os problemas que enfrentamos no Sistema Público de Saúde? Provavelmente para muitos, nada tem haver!
Afinal vivemos numa cultura hospitalocentrica e assistencialista que tem solução para tudo. Faço esta observação apenas para lembrar que as mudanças no modelo de atenção a saúde que todos queremos, passa obrigatoriamente pela mudanças de hábitos, que eu, você e todos nós precisamos promover.
E a primeira é nos convencer de que ninguém fica doente por falta de médicos, remédios, hospitais, postos de saúde, etc.., as pessoas podem morrer se não contarem com estes recursos, mas as doenças aparecem em função da acostumação do corpo e da mente a hábitos e atitudes que adotamos por indução ou escolha ao longo de nossas vidas. Um deles, não lavar as mãos!

A "gripe suína" assim como qualquer uma das outras gripes ou doencas infectocontagiosa, tem uma intima relaçao com nossos hábitos de higiene. Tudo o que fazemos tem relação com nossas mãos. O cumprimento, uma carícia, um ato de protecão, nossas tarefas diárias, portas que se abrem ou fecham, enfim, não há o que se imaginar fazer sem que nossas mãos tenham alguma relação. Nossas mãos, sempre terminam por se transformar em portadores de inimigos invisiveis que as utilizam para nos atingir. Por isso é que a pergunta se põe: o que cada um de nós tem feito para manter suas mãos limpas, saudáveis e em condições de uso?

Não dá para atribuir ao Prefeito, o Governador, Vereador ou ao Secretário de Saúde do seu municipio a tarefa cuidar do seu corpo, escovar seus dentes, limpar sua casa, cuidar do seu quintal ou LAVAR SUAS MÃOS! Só voce pode fazer estas tarefas. Pare de apontar o dedo? comece agora a tomar uma atitude de Promoção da Saúde - A sua! - LAVE SUAS MÃOS e se proteja contra a Gripe Suína e qualquer outra que possa aparecer...

Norival Silva - Consultor

MEIO AMBIENTE - PENSAR GLOBALMENTE E AGIR LOCALMENTE


Discutir em tese sobre o efeito estufa, a camada de ozônio, a matança das baleias, a destruição da Amazônia, vira uma discussão estéril se a realidade ambiental local não for incluída no processo de educação ética do cidadão.É no “espaço ambiental” local (no Município) que as pessoas fazem valer os seus direitos de cidadania e reivindicam melhorias na qualidade de vida. É no Município, no Bairro e na Rua em que moram que os indivíduos ou grupos comunitários podem efetivamente avaliar a competência dos gestores responsáveis pela qualidade de vida das futuras gerações.

É no espaço ambiental local que mais facilmente se percebe se as decisões políticas estão ou não corretas, quem se omitiu e de que forma as coisas poderiam ou deveriam ser feitas para assegurar um ambiente saudável para as gerações futuras.Em Joinville, as diretrizes estabelecidas no Planejamento Estratégico da Cidade, construído com a participação da sociedade e adotado pelo então Prefeito Marco Tebaldi, segue a linha pedagógica do “Pensar Globalmente e agir Localmente”: Primeiro é preciso trabalhar o nosso “meio ambiente” interior, os nossos comportamentos e decisões individuais, depois os nossos entornos pessoais, nosso ambiente familiar, nosso ambiente escolar, nosso ambiente de trabalho, o ambiente da “rua”, do nosso “bairro” e o ambiente da “nossa” cidade.

Foi seguindo esta diretriz que a Fundema iniciou em 2005 o processo de reconhecimento da realidade ambiental de Joinville a partir da qual foi desenvolvida o SIGA-J – Sistema Integrado de Gestão Ambiental de Joinvile, adotando as Bacias Hidrográficas como unidade básica para diagnóstico, planejamento, gestão e educação ambiental.

A escolha de Joinville como a cidade sede do Congresso Ibero Americano de Educação Ambiental foi um reconhecimento ás ações e programas de gestão ambiental desenvolvido no âmbito do município em parcerias com o conselho municipal de meio ambiente e outras entidades não governamentais e certamente irá representar um marco referencial no processo de sensibilização da comunidade para a importância da ética individual e participação do cidadão na responsabilidade para com o nosso meio ambiente local.

O caminho tem sido longo e árduo, mas tenho a certeza que a obstinação do Prefeito Marco Tebaldi em transformar Joinville, foi fundamental para que Joinville ocupasse lugar de destaque na lista de cidades sustentávieis. A consulta tão necessária á comunidade através do Conselho Municipal do Meio Ambiente e a participação do cidadão através dos Conselhos Locais de Meio Ambiente, será o caminho para salvaguardarmos o futuro das futuras gerações, como manda a Constituição Federal.

Norival Silva
Consultor