quarta-feira, 9 de setembro de 2009

MEIO AMBIENTE - PENSAR GLOBALMENTE E AGIR LOCALMENTE


Discutir em tese sobre o efeito estufa, a camada de ozônio, a matança das baleias, a destruição da Amazônia, vira uma discussão estéril se a realidade ambiental local não for incluída no processo de educação ética do cidadão.É no “espaço ambiental” local (no Município) que as pessoas fazem valer os seus direitos de cidadania e reivindicam melhorias na qualidade de vida. É no Município, no Bairro e na Rua em que moram que os indivíduos ou grupos comunitários podem efetivamente avaliar a competência dos gestores responsáveis pela qualidade de vida das futuras gerações.

É no espaço ambiental local que mais facilmente se percebe se as decisões políticas estão ou não corretas, quem se omitiu e de que forma as coisas poderiam ou deveriam ser feitas para assegurar um ambiente saudável para as gerações futuras.Em Joinville, as diretrizes estabelecidas no Planejamento Estratégico da Cidade, construído com a participação da sociedade e adotado pelo então Prefeito Marco Tebaldi, segue a linha pedagógica do “Pensar Globalmente e agir Localmente”: Primeiro é preciso trabalhar o nosso “meio ambiente” interior, os nossos comportamentos e decisões individuais, depois os nossos entornos pessoais, nosso ambiente familiar, nosso ambiente escolar, nosso ambiente de trabalho, o ambiente da “rua”, do nosso “bairro” e o ambiente da “nossa” cidade.

Foi seguindo esta diretriz que a Fundema iniciou em 2005 o processo de reconhecimento da realidade ambiental de Joinville a partir da qual foi desenvolvida o SIGA-J – Sistema Integrado de Gestão Ambiental de Joinvile, adotando as Bacias Hidrográficas como unidade básica para diagnóstico, planejamento, gestão e educação ambiental.

A escolha de Joinville como a cidade sede do Congresso Ibero Americano de Educação Ambiental foi um reconhecimento ás ações e programas de gestão ambiental desenvolvido no âmbito do município em parcerias com o conselho municipal de meio ambiente e outras entidades não governamentais e certamente irá representar um marco referencial no processo de sensibilização da comunidade para a importância da ética individual e participação do cidadão na responsabilidade para com o nosso meio ambiente local.

O caminho tem sido longo e árduo, mas tenho a certeza que a obstinação do Prefeito Marco Tebaldi em transformar Joinville, foi fundamental para que Joinville ocupasse lugar de destaque na lista de cidades sustentávieis. A consulta tão necessária á comunidade através do Conselho Municipal do Meio Ambiente e a participação do cidadão através dos Conselhos Locais de Meio Ambiente, será o caminho para salvaguardarmos o futuro das futuras gerações, como manda a Constituição Federal.

Norival Silva
Consultor

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